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Pressão alta: Como lidar com esse problema em idosos?

A pressão alta ou hipertensão é uma das piores doenças degenerativas (link texto sobre doenças degenerativas). Grande problema de saúde pública no Brasil e principal causa de morte no planeta, isso porque ela pode se manifestar em pessoas de qualquer idade, sexo ou etnia.

 

É causada por um aumento em excesso do volume de sangue dentro dos vasos sanguíneos. Isso ocorre por causa da retenção de muito sal e água feita pelo nosso corpo. O motivo dessa perda de capacidade que o organismo tem para auto regular a pressão arterial ainda é desconhecido. Pode envolver fatores genéticos e produção de hormônios

 

Apesar de não ter cura, a pressão alta pode ser tratada com medicamentos, contanto que esses medicamentos sejam usados a vida toda.

 

Ao contrário do mito popular, a hipertensão não provoca dores de cabeça, na nuca, no peito, tontura ou fraqueza, esses sintomas só aparecem quando a doença já está em um quadro mais avançado.

 

Os idosos sofrem mais de pressão alta?

 

Sim, quanto mais elevada a idade, maior o risco de ter hipertensão. Aos 20 anos, 20% das pessoas sofrem do mal, aos 30 anos, 30% e assim sucessivamente. A situação pode ser ainda pior caso o enfermo tenha diabetes, fume ou seja alcoólatra.

 

Dificilmente uma pessoa com pressão normal tem aumento arterial repentino de uma hora para outra, em grande parte dos casos ela cresce devagar, a partir dos anos, mas de forma silenciosa e sem apresentar sintomas. Normalmente o idoso descobre, quando na ida ao consultório por outro motivo (um exame de rotina, por exemplo) mede a pressão e apresenta uma taxa igual ou superior a 140 x 90 mmHG, ou o famoso “14 por 9” como se lê popularmente. Toda pessoa que apresente este resultado em 2 medições de dias diferentes, deve buscar ajuda.

 

E como deve ser o tratamento?

 

Inicialmente, com medicamentos anti-hipertensivos. Existem diversos tipos no mercado e o médico pode receitar o melhor para cada pessoa. No caso de idosos que já tiveram infarto, remédios betabloqueadores são os mais indicados. Entretanto, a aderência ao tratamento anti-hipertensivo é também um grande problema para o controle adequado da doença em pessoas na 3ª idade. Seja por falta de dinheiro, ou porque o idoso precisa tomar mais de 4 medicamentos diariamente e esquece.

 

Existem uma série de outros fatores que podem ajudar no caso, entre eles:

 

  • Praticar exercícios físicos regularmente;
  • Evitar alimentos ricos em gordura
  • Diminuir o consumo de sal;
  • Realizar técnicas de relaxamento, como massagens terapêuticas, ioga ou pilates;
  • Redução de peso (em caso de obesidade).

 

Apesar da dificuldade nas mudanças de hábitos, uma pessoa com 60 anos e hipertenso pode sentir melhoras significativas logo após o primeiro mês adotando essa rotina.

 

É válido ressaltar que o tratamento deve ser feito com cuidado e de forma individualizada para cada idoso.

 

Prevenção é sempre a melhor maneira de evitar qualquer doença. Ir ao médico ao menos de 3 em 3 meses e seguir orientações desses profissionais é crucial na identificação e melhora no quadro clínico. Contudo, quando o paciente apresenta outros problemas de saúde, necessita de constante observação clínica, como assistência de enfermeiros no controle de medicamentos e medidor de pressão em casa.
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